Crack Down
Um shoot-'em-up cheio de ação numa frenética corrida contra o tempo.
A
premissa é a seguinte: no início do século XXI, uma organização
maligna regida pelo maléfico Mr. K está desenvolvendo um Sistema de
Vida Artificial a fim de dominar o mundo. O governo envia dois
agentes especiais para deter esta loucura, instalando um novo tipo de
bombas-relógio e explodindo as instalações do mal!
No
modo singleplayer, você
controla Ben invadindo fábricas, cidades e prédios. A jogabilidade
é bem básica, você precisa correr e atirar nos inimigos, instalar
as bombas e sair do
local antes que tudo exploda (T-3min). Mas aí é que está o pulo do
gato: qualquer passo em falso, e adeus. Os cenários dão várias
opções de caminho para montar sua estratégia, que se for
mal executada, te deixará a
mercê das criações de Mr.
K – ou, se ficar se
enrolando, o tempo acaba e bum!
Ele também dá a opção de
atirar nas diagonais e se esgueirar nas paredes para fugir de
ataques; o game brinca
bastante com
a inventividade do jogador.
No
modo multiplayer, você
joga com Andy, e achei super positivo os dois terem de sair juntos do
local depois de todas as bombas terem sido armadas. O senso de
urgência aumenta e jogando em dois, a diversão aumenta.
É
um jogo no melhor estilo shoot-’em-up
(ou seja, chumbo neles), e seus alvos são bem variados, de
espadachins a atiradores de mísseis, passando por caratecas,
disparadores de laser, cães alucinados e carinhas com uma serra
elétrica em cada braço.
Como é de se esperar, cada um tem o seu próprio tempo para morrer,
alguns com um tiro, outros com dois… - sim, você vai precisar
atirar em um cão alucinado em
algum momento.
Estes
inimigos dão um ar de desafio interessante, e faz o jogador pensar
com o que terá de atacar, se
com sua arma
padrão,
com
seu lança-mísseis ou se
terá de utilizar seus
explosivos, que destroem
todos no raio de alcance da
visão. Mas é bom escolher com prudência, pois todos estes são
limitas e, se esgotá-los, terá que partir pro tapa. E o fato da
munição não ser infinita garante que você ponha ainda mais foco
na sua estratégia, o que é muito bom.
O
design dos cenários, assim como dos personagens, é bem bacana.
Conta com detalhezinhos que não se esperaria de um jogo de 1990. A
trilha sonora, apesar de boa, não se destaca muito, e provavelmente
esquecerei quando acabar de escrever este review.
Um
ponto negativo vai para o que podemos chamar de bugs. Em vários
momentos, quando Ben passa perto de um tiro, ou de um buraco, ele
acaba sofrendo o dano, quando claramente nada aconteceu. Chega a ser
ridículo ver o personagem caindo estando em cima de um bloco de
terra, com o buraco logo ao lado. O tamanho da tela também pode
interferir. Como pode ver nas imagens, quando
no singleplayer,
a área de jogabilidade é
apenas um quadrado no canto esquerdo da tela, o que para alguns pode
ser incômodo, vendo o tanto de espaço que está sendo gasto para
informações adjacentes.
Apesar
disso, o jogo me lembrou muito o ‘Hotline Miami’ com seu estilo
de invadir e atirar, e, como ‘Hotline’, ‘Crack Down’ é uma
ótima pedida para quem gosta do gênero, com muita ação correndo
contra o tempo.
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