Dragon Ball Z: Buyu Retsuden


Se pegar o melhor de Dragon Ball Z e combinar com a nata do Sega Genesis/Mega Drive, você tem esse sensacional jogo de luta!


‘Dragon Ball Z: Buyu Retsuden’ é o único jogo da franquia lançado para Genesis/Mega Drive. Muito semelhante ao ‘DBZ: Super Butōden’ lançado para o SNES em 1993, um ano antes, o game foi lançado apenas no Japão, e algumas versões saíram em francês em alguns países europeus. Mas graças ao advento dos emuladores, você pode encontrá-lo e se divertir à beça!

É possível escolher entre onze personagens, seis aliados e cinco vilões. Do lado dos mocinhos temos Kuririn, Trunks, Gohan, Piccolo, Vegeta e, claro, Goku. No time dos bandidos estão Freeza, Cell, N° 18, Rikum e Capitão Ginyu. Cada um deles com suas próprias características individuais, fazendo jus à sua contraparte no anime. Vale destacar a escolha de acrescentar a personagem N° 18 que, mesmo sendo a única personagem feminina do game, está lá marcando presença e representando o público feminino.

A dinâmica do jogo é muito interessante. Ela se expande com a possibilidade de você levar a batalha para os céus, e com isso, a sua estratégia de combate aumenta. O game também dispõe do modo de tela dupla, no qual você pode acompanhar os movimentos do seu inimigo mesmo que ele esteja distante.

O seu poder baseia-se em uma barra de força, e a ideia de utilizar suas habilidades especiais apenas quando esta barra estiver razoavelmente cheia é um bom limitante. Você pode brilhantemente calibra-la energizando o seu Ki. E no âmbito “barras”, o jogo fui muito esperto em não deixar iguais as barras de vida de cada personagens. Uns são mais fortes que outros, seguindo a mitologia de Dragon Ball.

Destaque também para a quantidade de ataques especiais, que é absurdamente ampla. Você acaba descobrindo algum poder escondido sem querer, apertando os botões. Outro ponto interessante é que você não enfrenta todos os outros dez inimigos no modo história. Cada personagem tem uma lista de oito seletos nêmesis para combater em cada modo.

‘Buyu Retsuden’ conta também com a modalidade multiplayer. Nada de mais muda em relação ao modo de combate contra a máquina, mas a curiosidade fica para o equilíbrio de vidas. Enquanto no modo história cada personagem tem sua barra de vida adaptada a sua personalidade, no multiplayer todos tem a mesma vida, tornando as coisas mais justas.

Os gráficos dos personagens são de embasbacar, com uma qualidade realmente incrível e que se assemelha muito ao anime original. Quanto aos cenários, não há nada de muito inovador. São os clássicos cenários estilo Genesis/Mega Drive, mas que ajudam a transportar o clima de Dragon Ball para o game. Outra coisa que ajuda no clima são as músicas. A trilha sonora lembra muito algo como ‘Sonic’, mas ao mesmo tempo resgata o estilo de DBZ.

Os pontos negativos vão para, como citado anteriormente, o jogo não ter sua versão em inglês, o que torna o modo história completamente inútil se você não entende uma palavra em francês ou japonês. Alguns personagens também deixam a desejar quando você os escolhe para jogar. Por exemplo Freeza, que é um ultimate badass no anime, torna-se um belo de um inútil nessa versão do game. Assim como Goku, que pode não ser tão ruim, mas que deixa muito a desejar em se tratando do ser mais poderoso do universo. Mas nada que um jogador hábil não consiga driblar.

Em outras palavras, ‘Dragon Ball Z: Buyu Retsuden’ é diversão garantida, seja no modo história ou multiplayer. Só certifique-se de não escolher o Freeza, viu!

CHA-LA! HEAD-CHA-LA!




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